CURATION
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from this page:
by Matrix
The Integrated Global Creative Economy
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Name:
Jau
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City/Place:
Salvador, Bahia
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Country:
Brazil
Life & Work
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Bio:
Era o final dos anos 1980 e o Carnaval da Bahia se mostrava para o mundo. Cultural, mágico e transbordando uma riqueza única, vinda especialmente dos blocos afro Ilê, Muzenza e Olodum, desfilavam a história de um povo e deslizavam pela avenida uma sonoridade espantosa, aberta a novos e modernos experimentos. Foi nesse universo que surgiu, nos festivais de música do Olodum, um afrodescendente de nome indígena, Jauperi.
Aos 17 anos, Jau passou a integrar o Olodum como autor e intérprete. Com o grupo viajou pelo mundo e participou de importantes festivais de música como Montreux, WOMAD e Musiques Métisses, e tocou com nomes da música mundial como, Tracy Chapman e Joan Baez. Com Paul Simon fez show no Central Park, em Nova York. Do Olodum para o mundo e para a música. “Foi no Olodum que me entendi como ser humano, que ganhei autoestima e aprendi a lidar com multidão”, revela Jau.
Autor de grandes sucessos do grupo nascido no Pelourinho como “Canto ao Pescador” e “Jeito Faceiro”, teve suas composições gravadas por inúmeros artistas. “Estrela Primeira”, na voz de Netinho; “A Camisa e o Botão”, com Cláudia Leitte; “Topo do Mundo”, gravada por Daniela Mercury; “Fanfarra”, pelo Araketu, entre tantos outros. Cada canção de sucesso marcou a trajetória de um artista essencialmente inspirado pelo amor. Inquieto e constantemente em busca de transformações, criou em 2005, ao lado de Pierre Onassis, ex-parceiro do Olodum, a banda Afrodisíaco. Inovou, inserindo a música sinfônica, através do violino e do sopro, à batida percussiva afro-baiana. Em um ano emplacou dois grandes sucessos, “Já é” e “Café Com Pão”, que ficou conhecida como Vixe Mainha e acabou dando o novo nome da banda, no carnaval de 2006.
Em 2008, ao lado de Caetano Veloso gravou a música tema do filme Ó Pai Ó. Logo depois, em trabalho solo, registrou em um cd a sua produção criativa do momento pós Afrodisiaco e o sucesso deste registro fonográfico tomou conta da Bahia. As músicas de Jau eram ouvidas e cantadas nos quatro cantos do estado, em todos os meios, em todas as classes socias. A sua elegância criativa, através da sua originalidade melódica e poética invadiu a alma baiana, devolvendo a alto estima aos apreciadores da boa e original música popular da Bahia. Era como se algo vindo da mesma matriz cancioneira de criadores como Dorival Caymmi, estava-se novamente se ouvindo. Os shows de Jau, lotados, tornaram-se momentos de encontro entre esta multidão admiradora aquele artista que estava propondo este novo “elixir” histórico da música da Bahia. Longe de ser música axé, era a música cheia de gente. De verdade. A sua música “Flores da Favela” virou hit fundamental e o trabalho solo de Jau ultrapassou as fronteiras do estado.
Novos sucessos surgiram. “Amar é bom”, “Se Joga” … e em 2011 o artista lançou o cd “Aplausos para o Sol”, produzido por Alê Siqueira (Tribalistas, Ana Carolina), reunindo essas suas novas crias para o alimento dos que admiram o seu trabalho e as suas ideias musicais.
Depois, como numa catarse criativa, vieram “Amanda”, “Festa de Tambor”, “Anjo Torto”, “Viral” … O que o fez lançar o album “Um Pouquinho de Festa … é Bom!”, em 2013, produzido por Mikael Mutti, parceiro de Carlinhos Brown na música Real in Rio, indicada ao Oscar 2012 pela trilha da animação Rio, e co-produzido por Tenison Del Rey; “É a continuação de um caminho. Estou sempre procurando o novo, reciclando e aprendendo. Saindo da zona de conforto, em busca de novas conexões com o mundo”, afirma Jau.
Em 2015, lançou o cd “Jau - Lázaro”, produzido pela cantora Vânia Abreu e pelo maestro R. Petreca. Este trabalho resultou na premiação do “Trofeu Cata-Vento” de artista revelação masculina. Premiação respeitadíssima no ambiente musical brasileiro, dirigida pelo produtor musical Solano Ribeiro, um dos idealizadores dos grandes festivais de música da década de 60 e também deu à Jau, através do conceituadíssimo site de cultura latina, zachary-jones.com, a indicação internacional de um dos melhores discos de 2015, com destaque para a faixa “Planetário Descendente” (Jau/Tenison Del Rey).
2017 foi o ano de lançamento do seu álbum “Jau Natural” e deste registro saiu o hit “Com Carinho” (Jau/Tenison Del Rey), mais uma música candidata a virar clássico na voz do artista, e o clipe Ïnhá” (Jau). 2018 seguiu com a tour com mesmo nome pelo Brasil e agora em 2019 Jau acabou de lançar “Alegria Odara” (Jau/Tenison Del Rey/Paulo Vascon), uma homenagem carinhosa, cheia de poesia, à Bahia e à sua gente.
Jau acaba lançar, um projeto que promete emocionar o público. O registro "Jau Ao Vivo", que estará disponível no canal da Macaco Gordo no Youtube e no Spotify, traz no repertório músicas inéditas e releituras do artista baiano.
Composições como “Aviãozinho” – que ficou famosa nos vocais da banda Cheiro de Amor, mas nunca foi gravada pelo músico – vão ser exibidas para quem der play na obra. Além disso, o artista revisita canções de outros cantores, como “Dona Cila”, de Maria Gadú, e “Deus Me Proteja”, de Chico César e Dominguinhos, que ganhou o Brasil com a ajuda da campeã do BBB21 Juliette Freire.
Sempre solicitado para levar o melhor da música afro-pop-baiana mais original, Jau segue com seus shows sempre lotados pelos apaixonados pela sua arte.
Clips (more may be added)
Few people know that the Bay of All Saints was final port-of-call for more enslaved human beings than any other such throughout all of human history. And few people know the transcendence these people, and their descendents, wrought. That's where this Matrix begins...
Wolfram MathWorld
The idea is simple, powerful, and egalitarian: To propagate for them, the Matrix must propagate for all. Most in the world are within six degrees of us. The concept of a "small world" network (see Wolfram above) applies here, placing artists from the Recôncavo and the sertão, from Salvador... from Brooklyn, Berlin and Mombassa... musicians, writers, filmmakers... clicks (recommendations) away from their peers all over the planet.
This Integrated Global Creative Economy (we invented the concept) uncoils from Brazil's sprawling Indigenous, African, Sephardic and then Ashkenazic, Arabic, European, Asian cultural matrix... expanding like the canopy of a rainforest tree rooted in Bahia, branches spreading to embrace the entire world...
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Great culture is great power.
And in a small world great things are possible.
Alicia Svigals
"Thanks, this is a brilliant idea!!"
—Alicia Svigals (NEW YORK CITY): Apotheosis of klezmer violinists
"Dear Sparrow: I am thrilled to receive your email! Thank you for including me in this wonderful matrix."
—Susan Rogers (BOSTON): Director of the Berklee Music Perception and Cognition Laboratory ... Former personal recording engineer for Prince; "Purple Rain", "Sign o' the Times", "Around the World in a Day"
"Dear Sparrow, Many thanks for this – I am touched!"
—Julian Lloyd Webber (LONDON): Premier cellist in UK; brother of Andrew (Evita, Jesus Christ Superstar, Cats, Phantom of the Opera...)
"This is super impressive work ! Congratulations ! Thanks for including me :)))"
—Clarice Assad (RIO DE JANEIRO/CHICAGO): Pianist and composer with works performed by Yo Yo Ma and orchestras around the world
"We appreciate you including Kamasi in the matrix, Sparrow."
—Banch Abegaze (LOS ANGELES): manager, Kamasi Washington
"Thanks! It looks great!....I didn't write 'Cantaloupe Island' though...Herbie Hancock did! Great Page though, well done! best, Randy"
"Very nice! Thank you for this. Warmest regards and wishing much success for the project! Matt"
—Son of Jimmy Garrison (bass for John Coltrane, Bill Evans...); plays with Herbie Hancock and other greats...
I opened the shop in Salvador, Bahia in 2005 in order to create an outlet to the wider world for magnificent Brazilian musicians.
David Dye & Kim Junod for NPR found us (above), and Kareem Abdul-Jabbar (he's a huge jazz fan), David Byrne, Oscar Castro-Neves... Spike Lee walked past the place while I was sitting on the stoop across the street drinking beer and listening to samba from the speaker in the window...
But we weren't exactly easy for the world-at-large to get to. So in order to extend the place's ethos I transformed the site associated with it into a network wherein Brazilian musicians I knew would recommend other Brazilian musicians, who would recommend others...
And as I anticipated, the chalky hand of God-as-mathematician intervened: In human society — per the small-world phenomenon — most of the billions of us on earth are within some 6 or fewer degrees of each other. Likewise, within a network of interlinked artists as I've described above, most of these artists will in the same manner be at most a handful of steps away from each other.
So then, all that's necessary to put the Brazilians within possible purview of the wide wide world is to include them among a wide wide range of artists around that world.
If, for example, Quincy Jones is inside the matrix, then anybody on his page — whether they be accessing from a campus in L.A., a pub in Dublin, a shebeen in Cape Town, a tent in Mongolia — will be close, transitable steps away from Raymundo Sodré, even if they know nothing of Brazil and are unaware that Sodré sings/dances upon this planet. Sodré, having been knocked from the perch of fame and ground into anonymity by Brazil's dictatorship, has now the alternative of access to the world-at-large via recourse to the vast potential of network theory.
...to the degree that other artists et al — writers, researchers, filmmakers, painters, choreographers...everywhere — do also. Artificial intelligence not required. Real intelligence, yes.
Years ago in NYC (I've lived here in Brazil for 32 years now) I "rescued" unpaid royalties (performance & mechanical) for artists/composers including Barbra Streisand, Aretha Franklin, Mongo Santamaria, Jim Hall, Clement "Coxsone" Dodd (for his rights in Bob Marley compositions; Clement was Bob's first producer), Led Zeppelin, Ray Barretto, Philip Glass and many others. Aretha called me out of the blue vis-à-vis money owed by Atlantic Records. Allen Klein (managed The Beatles, The Rolling Stones, Ray Charles) called about money due the estate of Sam Cooke. Jerry Ragovoy (Time Is On My Side, Piece of My Heart) called just to see if he had any unpaid money floating around out there (the royalty world was a shark-filled jungle, to mangle metaphors, and I doubt it's changed).
But the pertinent client (and friend) in the present context is Earl "Speedo" Carroll, of The Cadillacs. Earl went from doo-wopping on Harlem streetcorners to chart-topping success to working as a custodian at PS 87 elementary school on the west side of Manhattan. Through all of this he never lost what made him great.
Greatness and fame are too often conflated. The former should be accessible independently of the latter.
Yeah this is Bob's first record contract, made with Clement "Sir Coxsone" Dodd of Studio One and co-signed by his aunt because he was under 21. I took it to Black Rock to argue with CBS' lawyers about the royalties they didn't want to pay (they paid).
Matrix founding creators are behind "one of 10 of the best (radios) around the world", per The Guardian.
Salvador is our base. If you plan to visit Bahia, there are some things you should probably know and you should first visit:
www.salvadorbahiabrazil.com
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