CURATION
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from this page:
by Augmented Matrix
The Integrated Global Creative Economy
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Name:
Maria Rita
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City/Place:
Rio de Janeiro
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Country:
Brazil
Life & Work
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Bio:
Maria Rita começou a cantar profissionalmente aos 24 anos. Não acha que foi tarde. “Você se achar no mundo é uma tarefa muito difícil”, diz a jovem que se formou em comunicação social e estudos latino-americanos nos EUA.
Filha de Elis Regina e César Camargo Mariano, de tanto dizerem que ela precisava cantar, Maria Rita resistiu durante algum tempo. “Encaro a vida como um grande processo feito de vários pequenos processos no caminho. Sempre quis cantar. Mas a questão não era querer. Era por quê. Não gosto de fazer nada sem ter um porquê. Fica mais fácil quando você tem um objetivo, uma meta. O motivo passou a existir quando percebi que ficaria louca se não cantasse”, afirma.
Após escolher a hora certa, ela não pode queixar-se dos resultados que alcançou. Aliás, ninguém pode reclamar dos resultados alcançados por Maria Rita. Antes mesmo de lançar um CD foi a vencedora do Prêmio APCA de 2002 como Revelação do ano.
Seu primeiro disco, “Maria Rita”, lançado em setembro de 2003, vendeu mais de 1 milhão de cópias em todo o mundo. O primeiro DVD, que traz o mesmo título e foi para as lojas na primeira semana de novembro daquele ano, chegou à marca de 180 mil cópias. Ambos foram lançados em mais de 30 países, incluindo Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Dinamarca, Equador, Finlândia, França, Inglaterra, Itália, Japão, Coréia, República Tcheca, México, Holanda, Noruega, Portugal, Suécia, Suíça, Taiwan e Venezuela. Os números referentes à jovem cantora são sempre impressionantes. Maria Rita alcançou, no Brasil (um mercado tido como em crise, ameaçado pela pirataria), Disco de Platina Triplo e DVD de Diamante; em Portugal, CD de Platina. Também, pudera… Foram 160 shows completamente lotados ao longo de 18 meses.
O reconhecimento foi de público e de crítica. Maria Rita venceu prêmios importantíssimos em 2004: Grammy Latino nas categorias Revelação do Ano, Melhor Álbum de MPB e Melhor Canção em Português (“A festa”); Prêmio Faz a Diferença (oferecido pelo jornal “O Globo”); o troféu da categoria Melhor Cantora do Premio Multishow e os do Prêmio Tim nas categorias Revelação e Escolha do Público. Do primeiro CD dela, foram trabalhadas as músicas “A festa”, “Cara valente”, “Encontros e despedidas” (que foi tema na novela “Senhora do Destino”) e “Menininha do portão”.
O aprendizado para Maria Rita se deu todo de maneira instintiva e informal. Uma conversa com o pai, quando era mais jovem, ilustra bem isso. Maria Rita pediu que Camargo Mariano a ensinasse a tocar piano. Diante de uma negativa, encolheu-se: “Ok, você não tem tempo, não é?” O pai, que com certeza é uma das grandes referências musicais dela, discordou; disse que tempo, se fosse o caso, ele arrumaria. O problema é que ele aprendera sozinho… “O que ele toca ele não aprendeu com ninguém, então ele não tem o que me passar”, entende agora Maria Rita, que seguiu trilha parecida. Soltava a voz e pronto. Passou a fazer aulas de canto, mais tarde, para “saber usar o instrumento”. Ela até gostaria de ter uma bagagem mais formal, mas por outro lado mostra-se satisfeita com os caminhos que escolheu guiada pelo instinto e pelo coração.
Em setembro de 2005, chegou às lojas o novo trabalho de Maria Rita, “Segundo”. O primeiro single foi “Caminho das águas”. Juntamente com a pré-venda do CD em lojas online, foi feita a “venda digital” do single “Caminho das águas”. Neste último caso, uma novidade no mercado brasileiro de discos, foram tantos downloads que houve congestionamento já na data de lançamento. Todo mundo queria ter Maria Rita gravada no computador. E não é para menos.
O novo CD rendeu à cantora uma extensa turnê no Brasil, participações especiais em diversos CDs nacionais (“Forró pras crianças” e “100 anos de frevo”), shows nacionais (Arlindo Cruz, O Rappa, Os Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil e Mart’nália) e internacionais (Jamie Cullum, Mercedes Sosa e Jorge Drexler). O sucesso mundial de “Segundo” lhe rendeu, em 2006, mais dois Grammys Latinos — Melhor Álbum de MPB e Melhor Canção Brasileira com “Caminho das Águas” de Rodrigo Maranhão — e mais de 50 apresentações no exterior com sucesso absoluto de público e crítica no Montreux Jazz Festival, North Sea Jazz Festival, Irving Plaza (NY), San Francisco Jazz Festival, dentre outros.
No dia 14 de setembro de 2007, Maria Rita lançou o seu terceiro CD “Samba Meu”. O CD teve lançamento simultâneo nos Estados Unidos, América Latina, México, Portugal, Israel e Reino Unido.
Em abril de 2008, a ABPD concedeu o Disco de Platina a “Samba Meu” pelas mais de 125 mil cópias vendidas do CD. O álbum também ganhou o prêmio de “melhor CD” no 15º Prêmio Multishow de Música Brasileira.
Maria Rita lançou o DVD “Samba Meu”, em setembro de 2008. Filmado ao vivo, no Rio de Janeiro, o DVD foi produzido por Maria Rita, dirigido por Hugo Prata (Zulu Filmes) e traz a íntegra do show e, como extras, os clipes de “Num corpo só″ e “Não deixe o samba morrer” (ambos dirigidos por Hugo Prata), um slideshow de fotos de Marcos Hermes e o making of da gravação.
Com mais de 190 mil CDs vendidos de “Samba Meu”, em novembro, Maria Rita ganhou o seu sexto Grammy Latino, como “Melhor Álbum de Samba”. Em dezembro, a cantora ganhou o DVD de Ouro pela mais de 40 mil cópias vendidas desde o seu lançamento.
A turnê de “Samba Meu” foi até meados de 2010. Praticamente em seguida, um convite para uma mini-temporada na Europa fez com que ela montasse um novo show, sem nome, com um repertório para piano-baixo-bateria-voz, de músicas que desejava cantar. Deu tão certo que rodou o país por mais de um ano e gerou pedidos de fãs para que aquelas canções fossem registradas num álbum. Assim, Maria Rita gravou “Elo”, lançado em CD e vinil pela Warner em setembro de 2011.
No final de 2011, Maria Rita começou a preparar um show em homenagem a Elis Regina, que fazia parte do projeto Nivea Viva Elis. Em princípio seriam 5 apresentações gratuitas ao longo do primeiro semestre de 2012 em diferentes cidades brasileiras. O sucesso foi tão grande que a cantora decidiu seguir com o show, rebatizando-o de “Redescobrir” e saiu em turnê pelo Brasil. Além disso, o espetáculo foi gravado e lançado em CD, DVD e Blue-Ray pela gravadora Universal no final de 2012.
Em 2013, o álbum “Redescobrir” ganhou o Grammy Latino da categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. Em 2014, Maria Rita lança o sexto álbum de sua carreira, “Coração a batucar”. Produzido pela própria cantora, com arranjos de Jota Moraes, o álbum tem músicas inéditas de Noca da Portela, Arlindo Cruz, Xande de Pilares e Joyce e uma versão do clássico “Saco Cheio” de Almir Guineto.
Vencedor do Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba de 2014, “Coração a Batucar” já rendeu a Maria Rita um Disco de Ouro e uma turnê elogiosa que já passou pelas principais cidades brasileiras, além de Europa, América Latina e Estados Unidos.
Para celebrar a marca e o sucesso, a Universal Music e Maria Rita, com a parceria do Instituto GVT, prepararam uma Edição Especial do mais recente trabalho da cantora, contendo, além do CD, um DVD inédito com o registro de um show único e intimista de Maria Rita, realizado no estúdio Na Cena (SP), em outubro de 2014. Dirigido por Hugo Prata (vídeo) e Maria Rita (áudio), e com arranjos de Jota Moraes e adaptações da banda e da artista, “Coração a Batucar Edição Especial” traz imagens que eternizam a entrega artística da cantora em nove certeiros números musicais.
No começo de 2018, chega às lojas e plataformas digitais “Amor e Música”, seu sétimo disco de estúdio. Com direção e produção da própria cantora, o álbum apresenta 12 faixas, compostas por amigos e parceiros, como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Marcelo Camelo, Carlinhos Brown, Moraes Moreira, Davi Moraes e Pretinho da Serrinha, entre outros, incluindo a inédita “Samba e Swing” – de Oscar da Penha (1924 –1997), o Batatinha, poeta do samba de Salvador (BA) – que a cantora recebeu diretamente das mãos da família do compositor.
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Quotes, Notes & Etc.
Os milhões de CD’s e DVD’s vendidos em todos os continentes, 8 Grammys Latinos e sua incontestável trajetória até aqui fazem com que Maria Rita seja considerada pela mídia especializada a maior representante da música brasileira de sua geração. Se seu primeiro disco, “Maria Rita”, teve um sucesso meteórico com mais de um milhão de cópias vendidas, o reconhecimento de público e crítica segue inabalável dezesseis anos depois. O disco “Amor e Música”, de 2018, foi eleito o Melhor Álbum de Samba/Pagode pelo Grammy Latino e considerado pela Folha de São Paulo “uma afirmação de Maria Rita no papel de sambista”.
Clips (more may be added)
Few people know that the Bay of All Saints was final port-of-call for more enslaved human beings than any other such throughout all of human history. And few people know the transcendence these people, and their descendents, wrought. That's where this Matrix begins...
Wolfram MathWorld
The idea is simple, powerful, and egalitarian: To propagate for them, the Matrix must propagate for all. Most in the world are within six degrees of us. The concept of a "small world" network (see Wolfram above) applies here, placing artists from the Recôncavo and the sertão, from Salvador... from Brooklyn, Berlin and Mombassa... musicians, writers, filmmakers... clicks (recommendations) away from their peers all over the planet.
This Integrated Global Creative Economy (we invented the concept) uncoils from Brazil's sprawling Indigenous, African, Sephardic and then Ashkenazic, Arabic, European, Asian cultural matrix... expanding like the canopy of a rainforest tree rooted in Bahia, branches spreading to embrace the entire world...
Recent Visitors Map
Great culture is great power.
And in a small world great things are possible.
Alicia Svigals
"Thanks, this is a brilliant idea!!"
—Alicia Svigals (NEW YORK CITY): Apotheosis of klezmer violinists
"Dear Sparrow: I am thrilled to receive your email! Thank you for including me in this wonderful matrix."
—Susan Rogers (BOSTON): Director of the Berklee Music Perception and Cognition Laboratory ... Former personal recording engineer for Prince; "Purple Rain", "Sign o' the Times", "Around the World in a Day"
"Dear Sparrow, Many thanks for this – I am touched!"
—Julian Lloyd Webber (LONDON): Premier cellist in UK; brother of Andrew (Evita, Jesus Christ Superstar, Cats, Phantom of the Opera...)
"This is super impressive work ! Congratulations ! Thanks for including me :)))"
—Clarice Assad (RIO DE JANEIRO/CHICAGO): Pianist and composer with works performed by Yo Yo Ma and orchestras around the world
"We appreciate you including Kamasi in the matrix, Sparrow."
—Banch Abegaze (LOS ANGELES): manager, Kamasi Washington
"Thanks! It looks great!....I didn't write 'Cantaloupe Island' though...Herbie Hancock did! Great Page though, well done! best, Randy"
"Very nice! Thank you for this. Warmest regards and wishing much success for the project! Matt"
—Son of Jimmy Garrison (bass for John Coltrane, Bill Evans...); plays with Herbie Hancock and other greats...
I opened the shop in Salvador, Bahia in 2005 in order to create an outlet to the wider world for magnificent Brazilian musicians.
David Dye & Kim Junod for NPR found us (above), and Kareem Abdul-Jabbar (he's a huge jazz fan), David Byrne, Oscar Castro-Neves... Spike Lee walked past the place while I was sitting on the stoop across the street drinking beer and listening to samba from the speaker in the window...
But we weren't exactly easy for the world-at-large to get to. So in order to extend the place's ethos I transformed the site associated with it into a network wherein Brazilian musicians I knew would recommend other Brazilian musicians, who would recommend others...
And as I anticipated, the chalky hand of God-as-mathematician intervened: In human society — per the small-world phenomenon — most of the billions of us on earth are within some 6 or fewer degrees of each other. Likewise, within a network of interlinked artists as I've described above, most of these artists will in the same manner be at most a handful of steps away from each other.
So then, all that's necessary to put the Brazilians within possible purview of the wide wide world is to include them among a wide wide range of artists around that world.
If, for example, Quincy Jones is inside the matrix, then anybody on his page — whether they be accessing from a campus in L.A., a pub in Dublin, a shebeen in Cape Town, a tent in Mongolia — will be close, transitable steps away from Raymundo Sodré, even if they know nothing of Brazil and are unaware that Sodré sings/dances upon this planet. Sodré, having been knocked from the perch of fame and ground into anonymity by Brazil's dictatorship, has now the alternative of access to the world-at-large via recourse to the vast potential of network theory.
...to the degree that other artists et al — writers, researchers, filmmakers, painters, choreographers...everywhere — do also. Artificial intelligence not required. Real intelligence, yes.
Years ago in NYC (I've lived here in Brazil for 32 years now) I "rescued" unpaid royalties (performance & mechanical) for artists/composers including Barbra Streisand, Aretha Franklin, Mongo Santamaria, Jim Hall, Clement "Coxsone" Dodd (for his rights in Bob Marley compositions; Clement was Bob's first producer), Led Zeppelin, Ray Barretto, Philip Glass and many others. Aretha called me out of the blue vis-à-vis money owed by Atlantic Records. Allen Klein (managed The Beatles, The Rolling Stones, Ray Charles) called about money due the estate of Sam Cooke. Jerry Ragovoy (Time Is On My Side, Piece of My Heart) called just to see if he had any unpaid money floating around out there (the royalty world was a shark-filled jungle, to mangle metaphors, and I doubt it's changed).
But the pertinent client (and friend) in the present context is Earl "Speedo" Carroll, of The Cadillacs. Earl went from doo-wopping on Harlem streetcorners to chart-topping success to working as a custodian at PS 87 elementary school on the west side of Manhattan. Through all of this he never lost what made him great.
Greatness and fame are too often conflated. The former should be accessible independently of the latter.
Yeah this is Bob's first record contract, made with Clement "Sir Coxsone" Dodd of Studio One and co-signed by his aunt because he was under 21. I took it to Black Rock to argue with CBS' lawyers about the royalties they didn't want to pay (they paid).
Matrix founding creators are behind "one of 10 of the best (radios) around the world", per The Guardian.
Salvador is our base. If you plan to visit Bahia, there are some things you should probably know and you should first visit:
www.salvadorbahiabrazil.com
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