• Artists by Category
  • Categories are Here!
  • Matrix Rádio
  • Matrix Home
  • Showcase Music
  • Add Videos/SC
  • Add Photos
  • Questions?
  • Sign up
  • Sign in
    Loading ...
View All Updates Mark All Read
  • Estrela Brilhante do Recife

    THE INTEGRATED GLOBAL
    CREATIVE ECONOMY

    promulgated by
    The Brazilian Ministry of Culture

    fomented by
    The Bahian Secretary of Culture

    fomented by
    The Palmares Foundation
    for the promotion of Afro-Brazilian Culture

    fomented by
    The National Foundation of Indigenous Peoples

    I CURATE/pathways out

Network Node

  • Name: Estrela Brilhante do Recife
  • City/Place: Recife, Pernambuco
  • Country: Brazil

CURATION

  • from this node by: Matrix

Life & Work

  • Bio: A Nação de Maracatu de Baque Virado Estrela Brilhante do Recife foi fundada em 1906 por Cosme Damião Tavares, sendo sua primeira sede em Campo Grande, Pernambuco. Em 1995, o Estrela Brilhante se mudou para o Alto José do Pinho, em Recife, presidido pela também Rainha Marivalda Maria dos Santos, o que se mantém até os dias de hoje. O Maracatu Estrela Brilhante vem conquistando o primeiro lugar em vários carnavais recifenses, a admiração e o respeito por onde passa em Pernambuco, no Brasil e no mundo, com seu batuque contagiante e inigualável, regido por Mestre Walter França.

    “Dona Joventina, eu tenho aquele compromisso com ela do jeito que ela tem comigo, por ser uma madeira. O nome dela não é dona Joventina é dona Jovelina porque eu fui num lugar e teve um médium que recebeu ela e falou sobre a vida dela,entendeu o que era ela e o nome dela não é Joventina, mas Joventina ficou um apelido,(…) faltou só o nome de Dona Erondina que ela ainda não deu eu preciso saber mas ela ainda vai me dizer, e são duas bonecas vivas, não são mortas, entendeu, o povo pensa que são mortas mas não são, essas duas calungas que para muitos não significa nada, (…) é um orixá vivo. (…)Então essas duas bonecas que estão aí estão vivas, tem vida igual a eu e você. (…) Katarina dizia que era da Oxum, (se referindo à vestimenta que Katarina colocou na boneca) mas não é, é Iansã”.

    Marivalda Maria dos Santos sempre morou nas proximidades da comunidade do Alto José do Pinho. Costureira de mão cheia, até os anos 80 participava do “Gigantes do Samba”, nas passarelas durante os desfiles e na confecção das fantasias. No Gigantes, conheceu Lourenço Lira Molla, artista plástico da escola e responsável pela idealização das vestes e dos carros alegóricos. Molla desde 1986 ajudava o Maracatu Leão Coroado de seu Luís de França, sediado no Córrego do Cotó – Córrego Benedito Tavares de Souza -, nas redondezas do Alto José do Pinho. Nesta época, surge uma viagem para a Alemanha e Molla escolhe o Leão Coroado para representar a cultura pernambucana neste evento. Em face de alguns desentendimentos entre ele e Luís de França, Molla resolve levar o maracatu Elefante, que estava recém “saído do museu”. Alguns anos mais tarde, Molla volta a ajudar o maracatu de Seu Luiz de França. Marivalda e Walter sempre acompanhavam o carnavalesco e convidaram muitas pessoas do Alto José do Pinho para participarem do maracatu Leão Coroado. Concomitante a essa aproximação do samba com o maracatu da região, Molla fundou outra escola de samba, a Internacionais do Ritmo. Desse novo grupo de samba misturado ao maracatu de Seu Luiz participaram pessoas-chave para a organização do atual maracatu Estrela Brilhante do Alto José do Pinho.

    As escolas de samba e os maracatus mantinham e ainda mantêm uma proximidade bastante grande nesses subúrbios recifenses. Suas sedes são localizadas em comunidades vizinhas tornando possível que pessoas participem de ambas as manifestações durante o carnaval. Além da promiscuidade profunda entre maracatus e escolas de samba, também os maracatus se misturavam entre si. Marivalda e Walter, por exemplo, vieram de uma tradição de escola de samba e por meio desse interlocutor da classe média, Lourenço Molla, passaram pelo Leão Coroado, em seguida pela nova configuração do Elefante, depois voltaram para o Leão Coroado e finalmente, após a briga judicial entre Mola e Seu Luiz, assumiram o maracatu nação Estrela Brilhante.

    Após a dissolução do maracatu de Campo Grande, passaram alguns anos sem que o Estrela Brilhante saísse no carnaval do Recife. No início dos anos 1970, a rainha do Leão Coroado, Maria Madalena, teve um desentendimento com o companheiro Luís de França e afastou-se do grupo. Em busca de um outro maracatu, aliou-se a Cabeleira, que exercia um papel semelhante ao de Molla: alguém com canais junto a autoridades municipais e junto à Federação Carnavalesca, capaz de conseguir subvenções e contatos para apresentações. Juntos, resolveram reconstruir o Estrela Brilhante. Segundo Marivalda, “eles não sabiam cuidar do maracatu”, eles não tinham o conhecimento necessário acerca do “mestre Cangarussu” e das práticas do “estado” de seu Cocó. Também não é certo se detinham alguma calunga. Marivalda argumenta que devido a essa falta de conhecimento na época de Cabeleira, foi acumulada uma série de demandas que fizeram o maracatu Estrela, nas mãos de Cabeleira e Maria Madalena, decair a ponto de quase parar no início de 1990.

    Molla convenceu Cabeleira a vender os objetos e o nome da nação Estrela Brilhante para que ele e um grupo de dissidentes do Leão Coroado, que incluía Walter e Marivalda, e um conjunto com jovens percussionistas de outras regiões da cidade, pudessem reformular o Estrela Brilhante. Segundo Marivalda e de acordo com o argumento das Barbosa, Molla não deveria estar à frente de um maracatu, pois ele não era devidamente ligado à religião do Xangô e nem a nenhum tipo de estado ou catimbó que soubesse fazer os trabalhos, acumulando ainda mais demandas sobre o maracatu que pretendia reorganizar. Durante os primeiros anos em que o Estrela Brilhante esteve na casa de Molla, ele manteve uma briga judicial contra o renomado babalorixá e mestre do Leão Coroado. (BARBOSA, 2001.) Em 1995, Luiz de França com o apoio massivo de intelectuais, inclusive o de Katarina Real, ganha a briga na justiça e Lourenço Molla recebe um mandado de prisão.

    Em meio às brigas que chegaram à Justiça oficial, envolvendo pessoas, escolas de samba e maracatus, o novo dono do Estrela Brilhante não poderia mais ficar à frente do maracatu que se preparava para sair no carnaval de 1995. Até então, Lourenço Molla era uma espécie de presidente-administrativo, pois quem organizava e dirigia a “corte do maracatu” e o“batuque” ou “orquestra de bombos” eram respectivamente Marivalda e Walter. Nesse contexto de conflitos jurídicos, a sede do maracatu foi transferida para a casa de Marivalda no Alto José do Pinho que passa a assumir, em parceria com seu pai de santo Jorge de Ogunté, as obrigações religiosas para colocar novamente o maracatu Estrela Brilhante na rua.

    Há nove anos que Marivalda frequentava um centro (o Ilê Omyn Ogunté), do babalorixá Jorge José Ribeiro (Jorge de Ogunté ). Contudo não tinha nenhum tipo de obrigação no centro, não era filha da casa, não tinha realizado sua feitura. Quando se viu com o maracatu em sua casa, tratou de “fazer o santo” para que pudesse cultuar devidamente as entidades espirituais e para ser coroada, tornando-se a “legítima” rainha do maracatu Estrela Brilhante.

    Uma das condições consideradas pré-requisito é que a rainha de um maracatu, para ser coroada, deve ser uma mulher negra, com vínculos profundos com alguma religião afro pernambucana,seja esta o “nagô” associada aos terreiros chamados de Xangôs ou às práticas de catimbó também chamados de jurema. Não pretendo adentrar por questões religiosas a que não tive acesso e que também não é o objeto dessa pesquisa. Resumindo, pretendo refletir sobre o entrelaçamento do centro – com o qual Marivalda mantinha um contato e com o qual, posteriormente, estreitou suas relações espirituais pessoais – com algumas práticas e disputas que estão em jogo entre os maracatus-nação e que envolvem a boneca Joventina. “eu disse meu deus, eu não tenho condições de tá com esse maracatu (…) aí de lá pra cá Deus e os Orixás, na época eu não tinha dinheiro para dar obrigação o maracatu saía com pequenas coisas, aí que eu cuidava , aí que fui cuidar de fazer meu santo, cuidar me organizar e entrar nos preceitos de santo mesmo sério, com compromisso de fazer e viver para o santo mesmo para o orixá, ter aqueles cuidados aquele gosto aquele amor.

    Não tive uma grande inserção nas práticas religiosas do grupo, estou me retendo aqui a pontuar alguns aspectos que julguei necessários para compreender em que condições Joventina passa a ser cultuada no maracatu do Alto José do Pinho. A partir do que Marivalda me contou e damonografia de Virgínia Barbosa, pretendo realizar uma discussão colocando algumas questões referentes ao trabalho realizado por elas e por Jorge de Ogumté com as calungas da nação. Marivalda mandou fazer suas duas calungas com um santeiro de Campo Grande, que era conhecido de Molla e se lembrava da antiga nação Estrela de seu Cosme e da boneca Joventina levada para os EUA. Assim, o santeiro esculpiu duas bonecas em madeira escura (ébano), Dona Joventina e Dona Erondina.

    Marivalda me explicou que o “culto nagô”, no centro, tem passado por “cortes”. Esses cortes podem ser compreendidos como uma justaposição dessas práticas com práticas de outras linhas de “divindades, mestres e caboclos”. Normalmente se diz que estas casas que realizam práticas associadas ao culto nagô em conjunto com práticas ligadas ao catimbó são chamadas de casas de nagô traçado. Segundo Marivalda “eles é que traçam, vão fazendo e vê que dá certo”. Tais práticas distintas são realizadas na mesma casa, mas nunca ao mesmo tempo. Por exemplo, no terreiro de Jorge de Ogunté, ocorrem rituais considerados de nagô e outros ligados a “mestres e caboclos”, que são realizados separadamente. Não é exatamente uma mistura de rituais, mas a prática de rituais ligados a linhas de religiosidades distintas que são executadas em diferentes momentos no mesmo espaço físico (o centro). Antes de o maracatu sair às ruas, além dos diversos preparativos rituais no centro, Marivalda realiza a “obrigação dos caboclos” na sua casa que também é a sede do maracatu.

    Jorge de Ogunté é o sacerdote que iniciou Marivalda. Ele define que o “maracatu embora seja uma coisa de carnaval, é uma cerimônia que tem a ver com o orixá. “Porque são reisados, são reis e rainhas africanas do panteão africano”. Esse panteão africano seria um “localmítico”, expresso em narrativas e práticas do “povo de santo”. Para ele, Joventina e Erondina são“eguns”, foram princesas africanas, antigas yalorixás, que são alimentadas anualmente no “ritual de balé”, em companhia dos “antepassados”. Joventina e Erondina também tomam parte nas oferendas para os “orixás” da casa. Assim, são duplamente evocadas, tanto como “orixás”, já que diz que as bonecas têm assentamento, quanto no balé para os eguns.

    Marivalda, no entanto, afirmou enfaticamente que Joventina “é um Orixá”. “…mas é um orixá vivo dá recado recebe recado, as coisas tem de ser feitas como ela quer e gosta, para tudo caminhar bem. Quando eu to com muito problema eu recorro a ela, que ela resolva da maneira dela como ela quiser e como ela puder, para eu poder tombar né com a multidão (…) tomba o povo, fofoca de um e fofoca de outro, pra ter aquele impulso. (…) então eu tenho aquelas duas calungas, pra muitos aquilo é nada, um pedaço de pau, bota no chão, mas não é não…”

    Ao contrário de Katarina que disse que Joventina “não é um Orixá” e sim um dos “mestres do estado”, Marivalda afirma que suas duas calungas são “orixás vivos”. Por mais que o nome do“mestre Cangarussu” apareça no culto aos “eguns” em companhia dos nomes de Assunção e Cosme, além de nomes de falecidos do Alto José do Pinho e de outros maracatus, não se pode esquecer o de Joventina, evocada como uma falecida princesa africana, “filha de Iansã Gigan”; as bonecas também são cultuadas em outros trabalhos como representantes de “orixás”. Iansã Gigan (Dona Joventina) e Oxum Panda (Dona Erondina) são orixás que protegem o maracatu Estrela Brilhante de Marivalda. As deusas africanas também são representadas pelas calungas, que podem ser compreendidas duplamente ora como orixá ora como egum, mas isso não aparece como uma contradição ou como uma questão propriamente dita nem para Jorge nem para Marivalda. A contradição aparece nas acusações dirigidas a eles que afirmam que seguindo a lógica desses “cultos afro-recifenses” existe um entrave, pois os rituais dirigidos aos eguns e aos orixás são distintos e claramente delimitados. Mas quando se trata de Joventina, algo parece se confundir e se sobrepor. Assim as várias entidades ligadas à boneca (egum: mestre Cangarussu e falecida princesa africana “filha de Iansã”; Orixá: Iansã Gigan) são evocadas nos seus devidos momentos. Quando Katarina veio devolver Joventina, foi à casa de Marivalda conhecer o novo Estrela Brilhante de Recife e convidá-la para a cerimônia de entrega da boneca ao MHN.

    “…ela veio aqui perguntar sobre o Estrela Brilhante, eu disse que o Estrela Brilhante já estava aqui comigo. Que já tava no meus poderes que eu era Marivalda e, ela perguntou para mim como é que eu vim parar no Estrela. Aí eu contei para ela que Cabeleira aí Madalena que ela não sabia mais também 20 anos no Estados Unidos. Ela não tava vindo aqui, ai eu falei para ela todos os procedimentos do Estrela Brilhante, que o Estrela Brilhante tinha parado aqui no Alto José do Pinho e estava no meu poder. Ela disse, não porque eu trouxe a Joventina. Ai eu disse para ela é mais o maracatu não acabou-se, o maracatu não acabou-se, ela (Assunção) disse que não podia botar na rua mais depois botou o maracatu na frente sem a boneca aí eu mandei fazer outra.” (Entrevista: SANTOS, Marivalda dos. 2007). Marivalda duvida que Katarina realmente pudesse falar com Joventina, diz que para isso,ela teria de frequentar um terreiro, pois apenas um “espírito” poderia trazer o seu recado. Não pediu de volta a calunga que nunca possuiu; para ela a boneca que voltou do exílio para o museu, teria perdido os “axés” que foram transferidos para sua atual calunga Joventina, uma “verdadeira boneca viva”. Para Marivalda, a Joventina perde os “axés” ao ser colocada no museu, pois deixa de ser “alimentada” e então “morre a força”. Argumenta que os “axés” da antiga boneca de Cosme teriam sido transferidos para a sua boneca, que é anualmente preparada para sair no carnaval. Afirma que o “axé” está no Estrela Brilhante, na prática cotidiana de “cumprir as obrigações com amor e dedicação”. Entre outros motivos, como a sua “feitura” que ainda não estava terminada e a “fofoca” de que ela e seu maracatu teriam roubado o nome do Estrela Brilhante de Olga, Marivalda não reivindicou publicamente e nem tampouco para Katarina a posse da antiga Joventina.

    “Porque não tem uma confusão, de Igarassu, uma história de Igarassu que eu não sei contar. Quando eu fiz a viagem, surgiu um comentário que quem era para ter ido era o Estrela Brilhante de Igarassu, entendeu, mas não foi não porque quem fez o convite foi um amigo meu Tiago que é da Alemanha que mora lá ele é paulistano mas eu conheci ele aqui. Trabalha no museu de Berlim então quando foi ter o tal festival de Hannover (…) ele já veio com meu nome. Aí quando eu voltei, teve uma fofoca que agente tinha roubado o nome, eu não roubei o nome, porque eu peguei o maracatu agora e se o maracatu tem cem anos, eu não posso ter roubado como que eu posso ter roubado o nome? entendeu né? porque lá em Igarassu, acham que agente roubou o nome do maracatu de lá e fizemos um aqui, mas eu não; não foi eu que fiz o maracatu, eu já encontrei o maracatu pronto. Não tenho nada a ver com isso”.

Contact Information

  • Telephone: +55 (81) 3267-3753

Media | Markets

  • ▶ Website: http://estrelabrilhantedorecife.wordpress.com

Clips (more may be added)

  • MESTRE WALTER FERREIRA DE FRANÇA parte 1
    By Estrela Brilhante do Recife
    415 views
  • MESTRE WALTER FERREIRA DE FRANÇA parte 2
    By Estrela Brilhante do Recife
    621 views
Previous
Next

Estrela Brilhante do Recife Curated
pathways in

  • 1 Brazil
  • 1 Maracatu
  • 1 Pernambuco
  • 1 Recife

What's Been Happening?

The post was not added to the feed. Please check your privacy settings.
  • Estrela Brilhante do Recife
    A video was posted re Estrela Brilhante do Recife:
    MESTRE WALTER FERREIRA DE FRANÇA parte 1
    Direção: Celso Soares
    • September 11, 2019
  • Estrela Brilhante do Recife
    A video was posted re Estrela Brilhante do Recife:
    MESTRE WALTER FERREIRA DE FRANÇA parte 2
    DOC REALIZADO EM 2006, ano em que a Nação Estrela Bilhante se consagrou bicampeã do carnaval de Recife. Direção: Celso Soares
    • September 11, 2019
  • Estrela Brilhante do Recife
    A category was added to Estrela Brilhante do Recife:
    Brazil
    • September 11, 2019
  • Estrela Brilhante do Recife
    A category was added to Estrela Brilhante do Recife:
    Pernambuco
    • September 11, 2019
  • Estrela Brilhante do Recife
    A category was added to Estrela Brilhante do Recife:
    Recife
    • September 11, 2019
  • Estrela Brilhante do Recife
    A category was added to Estrela Brilhante do Recife:
    Maracatu
    • September 11, 2019
  • Estrela Brilhante do Recife
    Estrela Brilhante do Recife is matrixed!
    • September 11, 2019
View More
Loading ...
  • ENGLISH (pra Portuguese →)
  • PORTUGUÊS (to English →)

ENGLISH (pra Portuguese →)

 


João do Boi, first into the Matrix. João had something priceless to offer the world.
✅—João do Boi
✅—Pardal/Sparrow

 

"I am thrilled to receive your email! Thank you for including me in this wonderful matrix."
✅—Susan Rogers

Personal recording engineer: Prince, Paisley Park Recording Studio
Director: Music Perception & Cognition Laboratory, Berklee College of Music
Author: This Is What It Sounds Like: What the Music You Love Says About You

PATHWAYS
from Brazil, with love
THE MISSION: Beginning with the atavistic genius of the Recôncavo (per the bottom of this section) & the great sertão (the backlands of Brazil's nordeste) — make artists across Brazil — and around the world — discoverable as they never were before.

HOW: Integrate them into a vast matrixed ecosystem together with musicians, writers, filmmakers, painters, choreographers, fashion designers, educators, chefs et al from all over the planet (are you in this ecosystem?) such that these artists all tend to be connected to each other via short, discoverable, accessible pathways. Q.E.D.

"Matrixado! Laroyê!"
✅—Founding Member Darius Mans
Economist, PhD, Massachusetts Institute of Technology
✅—Luiz Inácio Lula da Silva
President of Brazil


The matrix was created in Salvador's Centro Histórico, where Bule Bule below, among first-generation matrixed colleagues, sings "Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor... The time has come for these bronzed people to show their worth..."

Music & lyrics (Brasil Pandeiro) by Assis Valente of Santo Amaro, Bahia, Brazil. Video by Betão Aguiar of Salvador.

...the endeavor motivated in the first instance by the fact that in common with most cultures around our planet, the preponderance of Brazil's vast cultural treasure has been impossible to find from outside of circumscribed regions, including Brazil itself...

Thus something new under the tropical sun: Open curation beginning with Brazilian musicians recommending other Brazilian musicians and moving on around the globe...

Where by the seemingly magical mathematics of the small world phenomenon, and in the same way that most human beings are within some six or so steps of most others, all in the matrix tend to proximity to all others...

The difference being that in the matrix, these steps are along pathways that can be travelled. The creative world becomes a neighborhood. Quincy Jones is right up the street and Branford Marsalis around the corner. And the most far-flung genius you've never heard of is just a few doors down. Maybe even in Brazil.

"I am thrilled to receive your email! Thank you for including me in this wonderful matrix."
✅—Susan Rogers
Personal recording engineer: Prince, Paisley Park Recording Studio
Director: Music Perception & Cognition Laboratory, Berklee College of Music
Author: This Is What It Sounds Like: What the Music You Love Says About You

"Many thanks for this - I am  touched!"
✅—Julian Lloyd Webber
That most fabled cellist in the United Kingdom (and Brazilian music fan)

"I'm truly thankful... Sohlangana ngokuzayo :)"
✅—Nduduzo Makhathini
Blue Note recording artist

"Thanks, this is a brilliant idea!!"
✅—Alicia Svigals
Founder of The Klezmatics

"This is super impressive work ! Congratulations ! Thanks for including me :)))"
✅—Clarice Assad
Compositions recorded by Yo Yo Ma and played by orchestras around the world

"Thank you"
(Banch Abegaze, manager)
✅—Kamasi Washington



Bahia is a hot cauldron of rhythms and musical styles, but one particular style here is so utterly essential, so utterly fundamental not only to Bahian music specifically but to Brazilian music in general — occupying a place here analogous to that of the blues in the United States — that it deserves singling out. It is derived from (or some say brother to) the cabila rhythm of candomblé angola… …and it is called…

Samba Chula / Samba de Roda

Mother of Samba… daughter of destiny carried to Bahia by Bantus ensconced within the holds of negreiros entering the great Bahia de Todos os Santos (the term referring both to a dance and to the style of music which evolved to accompany that dance; the official orthography of “Bahia” — in the sense of “bay” — has since been changed to “Baía”)… evolved on the sugarcane plantations of the Recôncavo (that fertile area around the bay, the concave shape of which gave rise to the region’s name) — in the vicinity of towns like Cachoeira and Santo Amaro, Santiago do Iguape and Acupe. This proto-samba has unfortunately fallen into the wayside of hard to find and hear…

There’s a lot of spectacle in Bahia…

Carnival with its trio elétricos — sound-trucks with musicians on top — looking like interstellar semi-trailers back from the future…shows of MPB (música popular brasileira) in Salvador’s Teatro Castro Alves (biggest stage in South America!) with full production value, the audience seated (as always in modern theaters) like Easter Island statues…

…glamour, glitz, money, power and press agents…

And then there’s where it all came from…the far side of the bay, a land of subsistence farmers and fishermen, many of the older people unable to read or write…their sambas the precursor to all this, without which none of the above would exist, their melodies — when not created by themselves — the inventions of people like them but now forgotten (as most of these people will be within a couple of generations or so of their passing), their rhythms a constant state of inconstancy and flux, played in a manner unlike (most) any group of musicians north of the Tropic of Cancer…making the metronome-like sledgehammering of the Hit Parade of the past several decades almost wincefully painful to listen to after one’s ears have become accustomed to evershifting rhythms played like the aurora borealis looks…

So there’s the spectacle, and there’s the spectacular, and more often than not the latter is found far afield from the former, among the poor folk in the villages and the backlands, the humble and the honest, people who can say more (like an old delta bluesman playing a beat-up guitar on a sagging back porch) with a pandeiro (Brazilian tambourine) and a chula (a shouted/sung “folksong”) than most with whatever technology and support money can buy. The heart of this matter, is out there. If you ask me anyway.

Above, the incomparable João do Boi, chuleiro, recently deceased.

 

 

Why Brazil?

 

Brazil is not a European nation. It's not a North American nation. It's not an East Asian nation. It straddles — jungle and desert and dense urban centers — both the equator and the Tropic of Capricorn.

 

Brazil absorbed over ten times the number of enslaved Africans taken to the United States of America, and is a repository of African deities (and their music) now largely forgotten in their lands of origin.

 

Brazil was a refuge (of sorts) for Sephardim fleeing an Inquisition which followed them across the Atlantic (that unofficial symbol of Brazil's national music — the pandeiro — the hand drum in the opening scene above — was almost certainly brought to Brazil by these people).

 

Across the parched savannas of the interior of Brazil's culturally fecund nordeste/northeast, where wizard Hermeto Pascoal was born in Lagoa da Canoa (Lagoon of the Canoe) and raised in Olho d'Águia (Eye of the Eagle), much of Brazil's aboriginal population was absorbed into a caboclo/quilombola culture punctuated by the Star of David.

 

Three cultures — from three continents — running for their lives, their confluence forming a scintillatingly unprecedented fourth. Pandeirista on the roof.

 

Nowhere else but here. Brazil itself is a matrix.

 

PORTUGUÊS (to English →)

 


João do Boi, primeiro no Matrix. João tinha algo inestimável a oferecer ao mundo.
✅—João do Boi
✅—Pardal

 

"Fico muitíssimo feliz em receber seu e-mail! Obrigada por me incluir neste matrix maravilhoso."
✅—Susan Rogers

Engenheiro de gravação pessoal para Prince: Paisley Park Estúdio de Gravação
Diretora: Laboratório de Percepção e Cognição Musical, Berklee College of Music
Autora: Soa assim: O que a música que você ama diz sobre você

CAMINHOS
do Brasil, com amor
A MISSÃO: Começando com a atávica genialidade do Recôncavo (conforme o final desta seção) e do grande sertão — tornar artistas através do Brasil — e ao redor do mundo — descobriveis como nunca foram antes.

COMO: Integrá-los num vasto ecosistema matrixado, juntos com músicos, escritores, cineastas, pintores, coreógrafos, designers de moda, educadores, chefs e outros de todos os lugares (você está neste ecosistema?) de modo que todos esses artistas tendem a estar ligados entre si por caminhos curtos, descobriveis e acessíveis. Q.E.D.

"Matrixado! Laroyê!"
✅—Membro Fundador Darius Mans
Economista, doutorado, Massachusetts Institute of Technology
✅—Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente do Brasil


O matrix foi criado no Centro Histórico de Salvador, onde Bule Bule no clipe, entre colegas da primeira geração no matrix, canta "Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor..."

Música & letras (Brasil Pandeiro) por Assis Valente de Santo Amaro, Bahia. Vídeo por Betão Aguiar de Salvador.

...o empreendimento motivado na primeira instância pelo fato de que em comum com a maioria das culturas ao redor do nosso planeta, a preponderância do vasto tesouro cultural do Brasil tem sido impossível de encontrar fora de regiões circunscritas, incluindo o próprio Brasil.

Assim, algo novo sob o sol tropical: Curadoria aberta começando com músicos brasileiros recomendando outros músicos brasileiros e avançando ao redor do globo...

Onde pela matemática aparentemente mágica do fenômeno do mundo pequeno, e da mesma forma que a maioria dos seres humanos estão dentro de cerca de seis passos da maioria dos outros, todos no matrix tendem a se aproximar de todos...

Com a diferença que no matrix, estes passos estão ao longo de caminhos que podem ser percorridos. O mundo criativo se torna uma vizinhança. Quincy Jones está lá em cima e Branford Marsalis está ao virar da esquina. E o gênio distante que você nunca ouviu falar tá lá embaixo. Talvez até no Brasil.

"Fico muitíssimo feliz em receber seu e-mail! Obrigada por me incluir neste matrix maravilhoso."
✅—Susan Rogers
Engenheiro de gravação pessoal para Prince: Paisley Park Estúdio de Gravação
Diretora: Laboratório de Percepção e Cognição Musical, Berklee College of Music
Autora: This Is What It Sounds Like: What the Music You Love Says About You

"Muito obrigado por isso - estou tocado!"
✅—Julian Lloyd Webber
Merecidamente o violoncelista mais lendário do Reino Unido (e fã da música brasileira)

"Estou realmente agradecido... Sohlangana ngokuzayo :)"
✅—Nduduzo Makhathini
Artista da Blue Note

"Obrigada, esta é uma ideia brilhante!!"
✅—Alicia Svigals
Fundadora do The Klezmatics

"Este é um trabalho super impressionante! Parabéns! Obrigada por me incluir :)))"
✅—Clarice Assad
Composições gravadas por Yo Yo Ma e tocadas por orquestras ao redor do mundo

"Thank you"
(Banch Abegaze, empresário)
✅—Kamasi Washington


A Bahia é um caldeirão quente de ritmos e estilos musicais, mas um estilo particular aqui é tão essencial, tão fundamental não só para a música baiana especificamente, mas para a música brasileira em geral - ocupando um lugar aqui análogo ao do blues nos Estados Unidos - que merece ser destacado. Ela deriva (ou alguns dizem irmão para) do ritmo cabila do candomblé angola... ...e é chamada de...

Samba Chula / Samba de Roda

Mãe do Samba... filha do destino carregada para a Bahia por Bantus ensconced dentro dos porões de negreiros entrando na grande Bahia de Todos os Santos (o termo refere-se tanto a uma dança quanto ao estilo de música que evoluiu para acompanhar essa dança; a ortografia oficial da "Bahia" - no sentido de "baía" - foi desde então alterada para "Baía")... evoluiu nas plantações de cana de açúcar do Recôncavo (aquela área fértil ao redor da baía, cuja forma côncava deu origem ao nome da região) - nas proximidades de cidades como Cachoeira e Santo Amaro, Santiago do Iguape e Acupe. Este proto-samba infelizmente caiu no caminho de difíceis de encontrar e ouvir...

Há muito espetáculo na Bahia...

Carnaval com seu trio elétrico - caminhões sonoros com músicos no topo - parecendo semi-reboques interestelares de volta do futuro...shows de MPB (música popular brasileira) no Teatro Castro Alves de Salvador (maior palco da América do Sul!) com total valor de produção, o público sentado (como sempre nos teatros modernos) como estátuas da Ilha de Páscoa...

...glamour, glitz, dinheiro, poder e publicitários...

E depois há de onde tudo isso veio... do outro lado da baía, uma terra de agricultores e pescadores de subsistência, muitos dos mais velhos incapazes de ler ou escrever... seus sambas precursores de tudo isso, sem os quais nenhuma das anteriores existiria, suas melodias - quando não criadas por eles mesmos - as invenções de pessoas como eles, mas agora esquecidas (pois a maioria dessas pessoas estará dentro de um par de gerações ou mais), seus ritmos um constante estado de inconstância e fluxo, tocados de uma forma diferente (a maioria) de qualquer grupo de músicos do norte do Trópico de Câncer... fazendo com que o martelo de forja do Hit Parade das últimas décadas seja quase que doloroso de ouvir depois que os ouvidos se acostumam a ritmos sempre mutáveis, tocados como a aurora boreal parece...

Portanto, há o espetáculo, e há o espetacular, e na maioria das vezes o último é encontrado longe do primeiro, entre o povo pobre das aldeias e do sertão, os humildes e os honestos, pessoas que podem dizer mais (como um velho bluesman delta tocando uma guitarra batida em um alpendre flácido) com um pandeiro (pandeiro brasileiro) e uma chula (um "folksong" gritado/cantado) do que a maioria com qualquer tecnologia e dinheiro de apoio que o dinheiro possa comprar. O coração deste assunto, está lá. Se você me perguntar de qualquer forma.

Acima, o incomparável João do Boi, chuleiro, recentemente falecido.

 

 

Por que Brasil?

 

O Brasil não é uma nação européia. Não é uma nação norte-americana. Não é uma nação do leste asiático. Compreende — selva e deserto e centros urbanos densos — tanto o equador quanto o Trópico de Capricórnio.

 

O Brasil absorveu mais de dez vezes o número de africanos escravizados levados para os Estados Unidos da América, e é um repositório de divindades africanas (e sua música) agora em grande parte esquecido em suas terras de origem.

 

O Brasil era um refúgio (de certa forma) para os sefarditas que fugiam de uma Inquisição que os seguia através do Atlântico (aquele símbolo não oficial da música nacional brasileira — o pandeiro — foi quase certamente trazido ao Brasil por esse povo).

 

Através das savanas ressequidas do interior do culturalmente fecundo nordeste, onde o mago Hermeto Pascoal nasceu na Lagoa da Canoa e cresceu em Olho d'Águia, uma grande parte da população aborígine do Brasil foi absorvida por uma cultura caboclo/quilombola pontuada pela Estrela de Davi.

 

Três culturas - de três continentes - correndo por suas vidas, sua confluência formando uma quarta cintilante e sem precedentes. Pandeirista no telhado.

 

Em nenhum outro lugar a não ser aqui. Brasil é um matrix mesmo.

 

  • Negra Jhô African Hairstyles
  • Scotty Apex Singer
  • Amilton Godoy São Paulo
  • Dermot Hussey Musicologist
  • Berta Rojas Paraguay
  • Samba de Lata Samba de Roda
  • Scott Kettner Maracatu
  • Lô Borges Cantor-Compositor, Singer-Songwriter
  • Alana Gabriela Brasil, Brazil
  • Seth Rogovoy Writer
  • Dave Smith Multi-Cultural
  • Nicholas Gill Photographer
  • Grégoire Maret Jazz
  • Jim Beard Arranger
  • Diedrich Diederichsen Music Journalist
  • Doca 1 Salvador
  • Michael Doucet Zydeco
  • Madhuri Vijay Novelist
  • Kiko Loureiro Brazil
  • Milad Yousufi Poet
  • Célestin Monga Africa
  • Lenna Bahule Mozambique
  • André Muato Brazil
  • Ian Hubert VFX Artist
  • Mauro Refosco Brasil, Brazil
  • Fapy Lafertin Gypsy Jazz
  • Andy Romanoff Photographer
  • Meshell Ndegeocello Rapper
  • Heriberto Araujo Photographer
  • Sharita Towne Stereo Photography
  • Ferenc Nemeth New York City
  • Brandon Seabrook Banjo
  • Dwandalyn Reece Museum Professional
  • Giba Conceição Candomblé
  • Cassie Kinoshi Jazz
  • Fapy Lafertin Guitar
  • Musa Okwonga Berlin
  • Jan Ramsey Funk
  • Tony Austin Sound Designer
  • Nabihah Iqbal Music Producer
  • Brenda Navarrete Composer
  • Aditya Prakash Los Angeles
  • Negra Jhô Tranças, Braids
  • Eduardo Kobra Arte da Rua, Street Art
  • Casa PretaHub Cachoeira Estúdio de Fotografía, Photography Studio
  • Jaques Morelenbaum MPB
  • Carlos Prazeres Bahia
  • Neo Muyanga Writer
  • Mike Moreno Aaron Copeland School of Music Faculty
  • Steve Cropper Guitar
  • Rogério Caetano Choro
  • Elie Afif Beirut
  • Riley Baugus Singer
  • Seu Jorge Brazil
  • Teddy Swims Georgia
  • Adriene Cruz Portland, Oregon
  • Ofer Mizrahi Singer-Songwriter
  • Brian Cross aka B+ Brazilian Music
  • Gregory Porter Songwriter
  • John Patrick Murphy Ethnomusicologist
  • Celso de Almeida Drums
  • Fapy Lafertin Manouche
  • Ofer Mizrahi Tel Aviv
  • Gustavo Caribé Produtor Musical, Music Producer
  • Mark Lettieri Record Producer
  • Paulão 7 Cordas Record Producer
  • Arismar do Espírito Santo Guitar
  • Júlio Lemos Guitar
  • Matias Traut Tango
  • Sebastian Notini Percussão, Percussion
  • Paulo César Pinheiro MPB
  • Ron Carter Jazz
  • Wolfgang Muthspiel Contemporary Classical Music
  • Mayra Andrade Singer
  • Courtney Pine Jazz
  • Arismar do Espírito Santo Choro
  • James Gavin New York City
  • Célestin Monga Economist
  • Andrew Dickson Essayist
  • Nelson Latif Violão de Sete
  • Vincent Valdez Houston, Texas
  • Las Cafeteras Chicano Music
  • Fernando César Composer
  • Gian Correa Composer
  • Turtle Island Quartet San Francisco, California
  • Jon Madof Development Consultant
  • Airto Moreira Jazz
  • Anoushka Shankar Author
  • Amit Chatterjee Sitar
  • NEOJIBA Brasil, Brazil
  • Camille Thurman Flute
  • Shalom Adonai Chula
  • Carlinhos Brown Multi-Instrumentalist
  • Mark Markham Piano
  • Marcus Gilmore Composer
  • Terrace Martin Record Label Owner
  • Sátyra Carvalho Brasil, Brazil
  • Arismar do Espírito Santo São Paulo
  • Sérgio Pererê Belo Horizonte
  • Daymé Arocena Composer
  • Roosevelt Collier Songwriter
  • Ana Luisa Barral Salvador
  • Marília Sodré Chula
  • BaianaSystem Reggae
  • Riley Baugus Luthier
  • Julian Lage San Francisco Conservatory of Music Faculty
  • Arifan Junior Produtor Cultural, Cultural Producer
  • Peter Dasent Australia
  • Sérgio Mendes Singer-Songwriter
  • Seu Regi de Itapuã Salvador
  • Ben Allison Composer
  • Beats Antique World Fusion
  • Edivaldo Bolagi Brasil, Brazil
  • Thiago Espírito Santo Jazz
  • Alan Bishop Bass
  • Nonesuch Records New York City
  • Dan Weiss Tabla
  • Tal Wilkenfeld Guitar
  • Nádia Taquary Artista Plástico, Artist
  • Guinha Ramires Florianópolis
  • Matthew Guerrieri Washington, D.C.
  • Vanessa Moreno Brazil
  • Mulatu Astatke Percussion
  • Jorge Washington Afro-Bahian Cuisine
  • Tomo Fujita Blues
  • Papa Mali Louisiana
  • Babau Santana São Braz
  • Sanjay K Roy Television Director
  • Flying Lotus Electronic Music
  • Cara Stacey Radio Presenter
  • ANNA DJ
  • Andrés Beeuwsaert Multi-Cultural
  • Cláudio Jorge Guitar
  • Carlos Lyra Bossa Nova
  • Mino Cinélu New York City
  • Alphonso Johnson USC Thornton School of Music Faculty
  • Michael Kiwanuka Record Producer
  • Roque Ferreira Samba de Roda
  • Isaiah J. Thompson Jazz
  • Sombrinha Banjo
  • Moses Sumney Singer-Songwriter
  • João Parahyba Songwriter
  • Elza Soares Samba
  • Nicolas Krassik Choro
  • Leo Genovese Argentina
  • Zisl Slepovitch Clarinet
  • Kurt Andersen Short Stories
  • Filhos de Nagô Bahia
  • Matt Glaser Violin
  • Sabine Hossenfelder YouTuber
  • Jennifer Koh Contemporary Classical Music
  • Yayá Massemba Vale do Capão
  • Eder Muniz Salvador
  • Janine Jansen Utrecht
  • Ana Luisa Barral Composer
  • George Porter Jr. New Orleans
  • Helen Shaw New York City
  • Jubu Smith Blues
  • Rick Beato Record Producer
  • Edgar Meyer Jazz
  • Fabiana Cozza Singer
  • Georgia Anne Muldrow Record Producer
  • Gerald Albright Flute
  • Rebeca Tárique Brasil, Brazil
  • Nicholas Gill Writer
  • Ricky (Dirty Red) Gordon Zydeco
  • Márcio Valverde Bahia
  • Pierre Onassis Salvador
  • John Francis Flynn Flute
  • Milford Graves Vocals
  • Siobhán Peoples Fiddle
  • Duane Benjamin Bass
  • Bill Pearis Music Critic
  • João Jorge Rodrigues Advogado, Lawyer
  • Miroslav Tadić Balkan Music
  • Jimmy Duck Holmes Guitar
  • Rodrigo Amarante MPB
  • Reza Filsoofi Percussion
  • Dave Douglas New York City
  • Joshue Ashby Violin Instruction
  • Casa da Mãe Música ao Vivo, Live Music
  • Philip Cashian London
  • MonoNeon Gospel
  • Liz Dany Barranquilla
  • Anne Gisleson Writer
  • Tonho Matéria Cantor-Compositor, Singer-Songwriter
  • Sebastian Notini Bahia
  • Sam Yahel Organ
  • Chief Xian aTunde Adjuah Multi-Cultural
  • Derrick Hodge Record Producer
  • Jared Sims Classical Music
  • Joachim Cooder Percussion
  • Maciel Salú Pernambuco
  • Marcelo Caldi Composer
  • Jason Reynolds Washington, D.C.
  • Michael Sarian Electronic Avant-Garde
  • Chau do Pife Maceió
  • Lô Borges Belo Horizonte
  • Cayenna Ponchione-Bailey Conductor
  • Maria Marighella Salvador
  • Philip Sherburne Photographer
  • Eric Roberson R&B
  • Yo La Tengo Film Scores
  • James Shapiro Writer
  • Lazzo Matumbi Singer-Songwriter
  • Stephanie Soileau Short Stories
  • Art Rosenbaum Painter
  • Ivan Sacerdote Clarinet
  • Nic Adler Restaurant Owner
  • Luíz Paixão Pernambuco
  • Anthony Coleman Avant-Garde Jazz
  • Patricia Janečková Prague
  • Sara Gazarek Singer
  • Oren Levine Piano
  • Dieu-Nalio Chery New York City
  • Jonga Lima Brasil, Brazil
  • Marcelinho Oliveira Artistic Director
  • Lenna Bahule MPB
  • David Bruce Composer
  • Meena Karimi Contemporary Classical Music
  • Weedie Braimah Hip-Hop
  • Ibram X. Kendi Historian
  • Papa Mali Reggae
  • Ilya Kaminsky Ukraine
  • Swami Jr. Brazilian Jazz
  • Serginho Meriti Brazil
  • Geraldo Azevedo Forró
  • Darius Mans Economist
  • Oteil Burbridge Southern Rock
  • Eliane Elias Classical Music
  • Darcy James Argue Conductor
  • Omer Avital Brooklyn, NY
  • Moses Boyd Drums
  • Manassés de Souza Ceará
  • Brian Lynch Record Label Owner
  • Nancy Ruth Piano
  • Dermot Hussey Washington, D.C.
  • Inaicyra Falcão Cantora, Singer
  • Sérgio Pererê Brazil
  • Elisa Goritzki Flute
  • Geovanna Costa Violão, Guitar
  • André Becker Saxophone
  • Yacouba Sissoko Griot
  • Ronaldo Bastos Record Producer
  • Sara Gazarek USC Thornton School of Music Faculty
  • Cory Henry Organ
  • Alessandro Penezzi Brazil
  • Seth Swingle Multi-Cultural
  • Roberto Mendes Brazil
  • Júlio Caldas Violão, Guitar
  • Shamarr Allen Singer-Songwriter
  • Kurt Andersen Journalist
  • Jeff 'Tain' Watts Drums
  • Mark Markham Vocal Coach
  • Jim Beard Keyboards
  • June Yamagishi Funk
  • Ry Cooder Multi-Cultural
  • Bruce Molsky Fiddle
  • Martin Koenig Record Producer
  • Arturo Sandoval Trumpet
  • Ron Blake Composer
  • Chris Thile Folk & Traditional
  • Léo Rodrigues Percussion
  • Dorothy Berry Archivist
  • Jeff Parker Composer
  • Ivan Bastos Compositor, Composer
  • Marc Ribot Punk
  • Jon Batiste Classical Music
  • Alain Pérez Cuba
  • Mauro Refosco Brooklyn, NY
  • Rumaan Alam Novelist
  • Mariana Zwarg Brazil
  • Mark Turner Jazz
  • Maia Sharp Multi-Instrumentalist
  • Lilli Lewis Louisiana Red Hot Records
  • Brentano String Quartet Yale School of Music
  • Dermot Hussey Reggae
  • Greg Kot Chicago
  • Jack Talty Record Label Owner
  • Dan Tepfer Composer
  • Jorge Washington Brazil
  • Rodrigo Amarante Singer-Songwriter
  • Nicholas Daniel Music Director
  • Vânia Oliveira Brasil, Brazil
  • Negra Jhô Turbantes, Turbans
  • Alain Pérez Singer
  • Brandee Younger Classical Music
  • Justin Kauflin New York City
  • Gino Sorcinelli Writer
  • Jorge Pita Salvador
  • Charlie Bolden Jazz
  • Aindrias de Staic Ireland
  • Choronas Baião
  • Gilson Peranzzetta Record Producer
  • Thalma de Freitas Produtora de Vídeo, Video Producer
  • Maria Marighella Atriz, Actor
  • Weedie Braimah Djembefola
  • Manolo Badrena Berimbau
  • Zulu Araújo Militante do Movimento Negro, Militant Black Activist
  • Nilze Carvalho Brasil, Brazil
  • Kimmo Pohjonen Finland
  • Alex Conde Piano
  • Edmar Colón Puerto Rico
  • Tom Schnabel Radio Presenter
  • Fred P Electronic Music
  • Jeremy Pelt Trumpet
  • Issac Delgado Composer
  • Keshav Batish North Indian Classical Music
  • Şener Özmen Poet
  • Joey Alexander New York City
  • Rebeca Omordia Piano
  • Robert Randolph Funk
  • Bonerama Funk
  • Daymé Arocena Santeria
  • Gustavo Caribé Compositor, Composer
  • Matt Parker YouTuber
  • Greg Spero Film Scores
  • Dan Nimmer Composer
  • Cathal McNaughton Photographer
  • Casey Benjamin Funk
  • Zoran Orlić Chicago
  • Reza Filsoofi Tonbak
  • Leci Brandão Rio de Janeiro
  • Elizabeth LaPrelle Educator
  • Luiz Santos Composer
  • Scott Kettner Jazz
  • Sunna Gunnlaugs Iceland
  • Harish Raghavan Brooklyn, NY
  • Bombino Tuareg Music
  • Plinio Oyò Samba de Roda
  • Don Byron Klezmer
  • Marcus Miller R&B
  • Jill Scott Spoken Word
  • Seu Regi de Itapuã Compositor, Composer
  • Edgar Meyer Curtis Institute of Music Faculty
  • Psoy Korolenko Псой Короленко Songwriter
  • Carlos Aguirre Singer
  • Saileog Ní Cheannabháin Theater Composer
  • Doug Adair Americana
  • Christopher Seneca Drums
  • Ivan Neville New Orleans
  • Terrace Martin Ropeadope
  • Gêge Nagô Candomblé
  • Melissa Aldana Saxophone
  • Clarice Assad Singer
  • Allen Morrison Music Journalist
  • Fábio Luna Brasil, Brazil
  • Nilze Carvalho Rio de Janeiro
  • Scott Devine Bass
  • David Castillo Singer
  • Zeca Baleiro Maranhão
  • Dona Dalva Cachoeira
  • Chris Boardman University of Miami Frost School of Music Faculty
  • Simon McKerrell Glasgow Caledonian University Staff
  • Ron Blake New York City
  • Luis Perdomo New York City
  • Virgínia Rodrigues Singer
  • Ricardo Markis Guitarra Baiana
  • Alicia Hall Moran Opera
  • Magda Giannikou Singer
  • Allen Morrison Writer
  • Towa Tei テイ・トウワ Keyboards
  • Nação Zumbi Rap
  • Badi Assad Singer-Songwriter
  • Academia de Música do Sertão Conceição do Coité
  • Michael Formanek Bass
  • Bebê Kramer Samba
  • Seth Rogovoy Journalist
  • Damon Krukowski Dream Pop
  • Kiya Tabassian كيا طبسيان Montreal
  • Fred Dantas Brazil
  • Doca 1 Bahia
  • Louis Marks Ropeadope
  • Ibrahim Maalouf Jazz
  • Turíbio Santos Rio de Janeiro
  • Molly Jong-Fast Writer
  • Eric Harland Jazz
  • Sunn m'Cheaux Actor
  • João Bosco MPB
  • Mika Mutti Composer
  • Chubby Carrier Accordion
  • Aruán Ortiz Piano
  • MonoNeon Memphis, Tennessee
  • Frank London Jewish Music
  • Rissi Palmer Americana
  • Serwah Attafuah Singer
  • David Byrne Singer-Songwriter
  • Virgínia Rodrigues Bahia
  • Steve Abbott Music Producer
  • Darryl Hall Paris
  • Miguel Atwood-Ferguson DJ
  • Gord Sheard Toronto
  • Masao Fukuda Choro
  • James Carter Clarinet
  • Luê Soares Belém do Pará
  • Victor Wooten Berklee College of Music Faculty
  • Daphne A. Brooks Liner Notes
  • Allen Morrison Jazz History Lecturer
  • Anderson Lacerda Bahia
  • Osvaldo Golijov Composer
  • Case Watkins Writer
  • Julian Lage Guitar
  • Guto Wirtti Rio de Janeiro
  • Marcelinho Oliveira Record Producer
  • Richie Stearns Composer
  • Robert Everest Percussion
  • Mary Halvorson Brooklyn, NY
  • John Waters Public Speaker
  • Zara McFarlane London
  • Matias Traut Bahia
  • Rory Marx Anderson Videographer
  • Neo Muyanga African Music
  • Alex Conde Arranger
  • Sérgio Mendes Brazil
  • Maria Struduth Cantora-Compositora, Singer-Songwriter
  • Nate Smith Ropeadope
  • Joe Lovano Saxophone
  • Willy Schwarz Songwriter
  • Art Rosenbaum Banjo
  • Parker Ighile Record Producer
  • 9Bach Wales
  • Spider Stacy New Orleans
  • Marcelo Caldi Samba
  • Carlos Blanco Flamenco
  • Intisar Abioto Portland, Oregon
  • Bodek Janke Drums
  • Flora Purim Guitar
  • Dan Weiss Drums
  • Hugues Mbenda France
  • Marcus Rediker Poet
  • Dorothy Berry Folklorist
  • Varijashree Venugopal Film Scores
  • Maria Drell Chicago, Illinois
  • Woody Mann Americana
  • Wadada Leo Smith Jazz
  • Ali Jackson Composer
  • Jam no MAM Jazz
  • Jonathan Finlayson Trumpet
  • Otto Recife
  • Guinha Ramires Brazil
  • Paolo Fresu Flugelhorn
  • Diedrich Diederichsen Writer
  • Lalah Hathaway Soul
  • Dezron Douglas Record Producer
  • Léo Rugero Composer
  • Yazz Ahmed London
  • Paul McKenna Scotland
  • Justin Kauflin Jazz
  • Cássio Nobre Bahia
  • Daedelus DJ
  • Joel Guzmán Accordion
  • Simon Shaheen Composer
  • Nádia Taquary Salvador
  • Jura Margulis Classical Music
  • Pedrito Martinez Batá
  • James Brady Jazz
  • Vijith Assar Writer
  • Marcos Suzano Composer
  • Musa Okwonga Rapper
  • Tom Bergeron Bossa Nova
  • Roberta Sá Brazil
  • Bianca Gismonti Composer
  • Ibram X. Kendi Essayist
  • Jessie Reyez Hip-Hop
  • Paulo Aragão Violão
  • Gilmar Gomes Guitar
  • Terell Stafford Jazz
  • Rita Batista Jornalista, Journalist
  • Tom Wilcox Accountant
  • Tigran Hamasyan Armenia
  • Darrell Green Drums
  • Pedro Aznar Buenos Aires
  • Alita Moses New York City
  • Martyn House
  • Bob Telson Piano
  • Nilze Carvalho Samba
  • Shoshana Zuboff Author
  • Mauro Diniz Violão de Sete
  • Dave Douglas Multi-Cultural
  • Luizinho Assis Jazz Brasileiro, Brazilian Jazz
  • Thiago Trad Música Experimental, Experimental Music
  • NEOJIBA Música Clássica, Classical Music
  • Angel Bat Dawid Singer
  • Victor Gama Angola
  • Leonard Pitts, Jr Writer
  • Léo Brasileiro MPB
  • OVANA Singers-Songwriters
  • Ron Miles MSU Denver Music Faculty
  • Isaias Rabelo Brazil
  • Luíz Paixão Composer
  • Sombrinha Samba
  • Michael Janisch Experimental Music
  • Steve Abbott Singer-Songwriter
  • Steve Abbott Festival Promoter
  • Harvey G. Cohen Cultural Historian
  • Gabriel Grossi MPB
  • Tank and the Bangas New Orleans
  • Nelson Cerqueira Bahia
  • NEOJIBA Orquestra de Jovens, Youth Orquestra
  • Alain Pérez Big Band

 'mātriks / "source" / from "mater", Latin for "mother"
A real mother for ya!

 

Copyright ©2023  -  Privacy  -  Terms of Service  -  Contact  - 

Open to members of the worldwide creative economy.

You'll use your email address to log in.

Passwords must be at least 6 characters in length.

Enter your password again for confirmation.

This will be the end of your profile link, for example:
http://www.matrixonline.net/profile/yourname

Please type the characters you see in the image. May take several tries. Sorry!!!

 

Matrix Sign In

Please enter your details below. If are a member of the global creative economy and don't have a page yet, please sign up first.

 
 
 
Forgot Password?
Share