The Bahia-based network interconnecting creators, creative entities, and creative academics & professionals worldwide.
In this matrix it's not which pill you take, it's which pathways you take, pathways originating in the sprawling cultural matrix of Brazil: Indigenous, African, Sephardic and then Ashkenazic, European, Asian... Ground Zero is the Recôncavo, delineated by the Bay of All Saints, earthly center of gravity for the disembarkation of enslaved human beings — and the sublimity they created — presided over by the ineffable Black Rome of Brazil: Salvador da Bahia.
("Black Rome" is an appellation per Caetano Veloso, son of the Recôncavo, via Mãe Aninha of Ilê Axé Opô Afonjá.)
Caetano Veloso
CURATION
-
from this page:
by Matrix
Network Node
-
Name:
Cacá Diegues
-
City/Place:
Rio de Janeiro
-
Country:
Brazil
-
Hometown:
Maceió, Alagoas
Life & Work
-
Bio:
Carlos Diegues nasce em Maceió, Alagoas, em 19 de maio de 1940. Quando ele tem 6 anos, sua família muda-se para o Rio de Janeiro e instala-se em Botafogo, bairro onde passa toda sua infância e adolescência.
Ele estuda no Colégio Santo Inácio, dirigido por jesuítas, até prestar vestibular para a PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio, onde faz o curso de Direito, em uma época em que não havia, no Brasil, escolas de cinema.
Na PUC, como presidente do Diretório Estudantil, funda um cineclube e começa suas atividades de cineasta amador, na companhia de David Neves, Arnaldo Jabor, Paulo Perdigão e outros.
Ainda estudante, dirige o jornal "O Metropolitano", órgão oficial da UME (União Metropolitana de Estudantes) e junta-se ao CPC (Centro Popular de Cultura) da UNE (União Nacional dos Estudantes).
Tanto o grupo da PUC quanto o de "O Metropolitano" tornam-se, a partir do final da década de 50, um dos núcleos de fundação do Cinema Novo, do qual Diegues é um dos líderes, junto com Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e outros.
Antes desse período, em colaboração com David Neves e Affonso Beato, ele realiza três curtas-metragens, entre os quais "Domingo", um dos filmes pioneiros do movimento.
No CPC, Diegues dirige seu primeiro filme profissional, em 35mm, "Escola de Samba Alegria de Viver", episódio do longa-metragem "Cinco Vezes Favela" (os outros episódios são dirigidos por Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman, Marcos Farias e Miguel Borges).
Seus três primeiros longas-metragens - "Ganga Zumba" (1964), "A Grande Cidade" (1966) e "Os Herdeiros" (1969) - são filmes típicos daquele período voluntarista e cheio de sonhos, inspirados em utopias para o cinema, para o Brasil e para a própria humanidade. Polemista inquieto, ele continua a trabalhar como jornalista e a escrever críticas, ensaios e manifestos cinematográficos, em diferentes publicações, no Brasil e no exterior.
Com participação na resistência intelectual e política à ditadura militar, Diegues deixa o Brasil em 1969, vivendo primeiro na Itália e depois na França, na companhia da cantora Nara Leão, então sua esposa.
De volta ao Brasil, Diegues realiza mais dois filmes na fase negra da ditadura, "Quando o Carnaval Chegar" (1972) e "Joanna Francesa" (1973). Em 1976, dirige "Xica da Silva", seu maior sucesso popular no país, um filme que se aproveita da abertura política para anunciar, em sua exuberância e otimismo, os últimos dias do autoritarismo e a volta da alegria democrática.
Com o fim da ditadura e o surgimento de novos cineastas no Brasil, o Cinema Novo perde o sentido de ser, e a polêmica cultural ganha novos contornos, idéias novas. Diegues inventa, então, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", a expressão "patrulhas ideológicas", para denunciar aqueles que perseguiam as novas idéias em nome de velhas teorias. O termo torna-se clássico e até hoje é usado nas discussões políticas e culturais. Fiel amigo de Glauber Rocha até a morte deste, em 1981, Diegues forma com ele uma frente polêmica.
É nesse período de redemocratização do país e renovação do cinema brasileiro que ele realiza "Chuvas de Verão" (1978) e "Bye Bye Brasil" (1980), dois de seus maiores sucessos.
Já conhecido no mundo inteiro, com filmes premiados em festivais e exibidos comercialmente em todos os continentes, Diegues é convidado para ser membro do júri no Festival de Cannes, em 1981 - honra que, antes dele, só outro brasileiro havia experimentado, o poeta Vinicius de Moraes (depois dessa data, também Jorge Amado, Sonia Braga e Hector Babenco serviram como jurados naquele festival).
Em 1984, ele realiza o épico "Quilombo", uma produção internacional comandada pela Gaumont francesa, um velho sonho de seu realizador.
Nessa época, Diegues começa a discutir a viabilidade da Embrafilme, reconhecendo seu papel histórico positivo, mas pregando uma mudança de modelo imediata, que fosse capaz de acompanhar a abertura da economia brasileira e o fim do modelo estatista. Mais uma vez, ele se encontra no centro de uma polêmica que vai desaguar na verdadeira catástrofe que foi o governo de Fernando Collor de Mello para a cultura e, especialmente, para o cinema brasileiro.
Antes da ascensão de Collor, mas já na fase crítica da economia cinematográfica do país, ele realiza dois filmes baratos, de transição e crise, "Um Trem para as Estrelas" (1987) e "Dias Melhores Virão" (1989). Com o advento do novo governo, a produção anual de cinema no Brasil cai de cerca de 100 filmes (no final dos anos 1970) para três ou quatro (no começo dos 90).
Tentando sobreviver ao desastre ou, como ele mesmo diz, "para não ficar louco", Diegues realiza, em parceria com a TV Cultura, "Veja esta Canção" (1994), marco fundador nas relações entre cinema e televisão no Brasil. Quando a nova Lei do Audiovisual é promulgada, ele é um dos poucos cineastas veteranos em atividade, trabalhando com comerciais, documentários, videoclipes.
"Tieta do Agreste" (1996), "Orfeu" (1999) e "Deus é Brasileiro" (2002), adaptados de grandes obras da literatura e do teatro nacionais, figuram entre os filmes brasileiros de maior público nesta fase de "retomada" da produção, propiciada pela Lei do Audiovisual.
Em 2006, realizou "O Maior Amor do Mundo", com roteiro original escrito apenas por Diegues, fato incomum em sua carreira. O filme marca o reencontro com alguns dos colaboradores mais próximos do cineasta. Nesse mesmo ano lançou o show e o documentário: "Nenhum motivo explica a guerra" em DVD, que conta a história do grupo cultural AfroReggae - o documentário dirigido em parceria com o Rafael Dragaud.
A maioria dos 18 filmes de Diegues foi selecionada por grandes festivais internacionais, como Cannes, Veneza, Berlim, Nova York e Toronto, e exibida comercialmente na Europa, Estados Unidos e América Latina - o que o torna um dos realizadores brasileiros mais conhecidos em todo o mundo.
Objetos de estudos e teses publicados no Brasil e em outros países, seus filmes e sua carreira são citados em todas as principais enciclopédias de cinema. A França lhe concedeu o título da Ordem das Artes e das Letras (l'Ordre des Arts et des Lettres), da qual já é hoje Oficial (Officier). Também é membro da Cinemateca Francesa.
Em julho de 2003, Carlos Diegues foi nomeado membro do Conselho Superior de Integração Social da Universidade Estácio de Sá. O governo brasileiro também lhe concedeu o título de Comendador da Ordem de Mérito Cultural e a Medalha da Ordem de Rio Branco, a mais alta do país. A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro lhe outorgou também a Medalha Pedro Ernesto.
Pai de quatro filhos (os dois primeiros de seu casamento com Nara Leão), Diegues é casado, desde 1981, com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães. Tem três netos: Jose Pedro Diegues Bial (2002), de sua filha Isabel, Monah Andre Diegues (2004) e Mateo Andre Diegues (2005), filhos de seu filho Francisco.
Clips (more may be added)
"Dear Sparrow: I am thrilled to receive your email! Thank you for including me in this wonderful matrix."
—Susan Rogers: Personal recording engineer for Prince, inc. "Purple Rain", "Sign o' the Times", "Around the World in a Day"... Director of the Berklee Music Perception and Cognition Laboratory
"Thanks! It looks great!....I didn't write 'Cantaloupe Island' though...Herbie Hancock did! Great Page though, well done! best, Randy"
"We appreciate you including Kamasi in the matrix, Sparrow."
—Banch Abegaze: manager, Kamasi Washington
"This is super impressive work ! Congratulations ! Thanks for including me :)))"
—Clarice Assad: Pianist and composer with works performed by Yo Yo Ma and orchestras around the world
"Dear Sparrow, Many thanks for this – I am touched!"
—Julian Lloyd-Webber: UK's premier cellist; brother of Andrew Lloyd Webber (Evita, Jesus Christ Superstar, Cats, Phantom of the Opera...)
"Thanks, this is a brilliant idea!!"
—Alicia Svigals: World's premier klezmer violinist
Developed here in the Historic Center of Salvador da Bahia ↓ .
Bule Bule (Assis Valente)
"♫ The time has come for these bronzed people to show their value..."
Recommend somebody and you will appear on that person's page. Somebody recommends you and they will appear on your page.
Both pulled by the inexorable mathematical gravity of the small world phenomenon to within range of everybody inside.
And by logical extension, to within range of all humanity outside as well.
8 billion human beings tend to within six degrees of connection to each other.
In a small world great things are possible.
I'm Pardal here in Brazil (that's "Sparrow" in English). The deep roots of this project are in Manhattan, where Allen Klein (managed the Beatles and The Rolling Stones) called me about royalties for the estate of Sam Cooke... where Jerry Ragovoy (co-wrote Time is On My Side, sung by the Stones; Piece of My Heart, Janis Joplin of course; and Pata Pata, sung by the great Miriam Makeba) called me looking for unpaid royalties... where I did contract and licensing for Carlinhos Brown's participation on Bahia Black with Wayne Shorter and Herbie Hancock...
...where I rescued unpaid royalties for Aretha Franklin (from Atlantic Records), Barbra Streisand (from CBS Records), Led Zeppelin, Mongo Santamaria, Gilberto Gil, Astrud Gilberto, Airto Moreira, Jim Hall, Wah Wah Watson (Melvin Ragin), Ray Barretto, Philip Glass, Clement "Sir Coxsone" Dodd for his interest in Bob Marley compositions, Cat Stevens/Yusuf Islam and others...
...where I worked with Earl "Speedo" Carroll of the Cadillacs (who went from doo-wopping as a kid on Harlem streetcorners to top of the charts to working as a janitor at P.S. 87 in Manhattan without ever losing what it was that made him special in the first place), and with Jake and Zeke Carey of The Flamingos (I Only Have Eyes for You)... stuff like that.
Yeah this is Bob's first record contract, made with Clement "Sir Coxsone" Dodd of Studio One and co-signed by his aunt because he was under 21. I took it to Black Rock to argue with CBS' lawyers about the royalties they didn't want to pay (they paid).
I built the Matrix below (I'm below left, with David Dye & Kim Junod for U.S. National Public Radio) among some of the world's most powerfully moving music, some of it made by people barely known beyond village borders. Or in the case of Sodré, his anthem A MASSA — a paean to Brazil's poor ("our pain is the pain of a timid boy, a calf stepped on...") — having blasted from every radio between the Amazon and Brazil's industrial south, before he was silenced. The Matrix started with Sodré, with João do Boi, with Roberto Mendes, with Bule Bule, with Roque Ferreira... music rooted in the sugarcane plantations of Bahia. Hence our logo (a cane cutter).
Matrix founding creators are behind "one of 10 of the best (radios) around the world", per The Guardian. If you create too, join them in the Matrix.
This list is random, and incomplete. Reload the page for another list.